Este projeto é implementado pela empresa romena Inergy e pela empresa brasileira Arquiar Engenharia (website não disponível) e tem o objetivo de construir no município de Acaraú, na região nordeste do Ceará, uma unidade fabril de tijolos à base de fibras vegetais.
Este mercado de baixo carbono distingue-se por ter seu ciclo interminável contribuindo efetivamente para o planeta. Após a colheita, processamento de fibras, fabricação de tijolos e venda, o produto se torna ainda mais lucrativo porque o sequestro de carbono é um mercado inesgotável na Ásia. Gerar economia, sustentabilidade e emprego com um produto de baixo custo, agregando inovação, tecnologia e reutilização é a escala final dessa matéria-prima. Direcionado para públicos específicos, como engenheiros, arquitetos, construtores e construção civil em geral. A economia estimada é de mais de 25% no câmbio após 20 anos, além de beneficiar as comunidades de baixa renda na geração de novos empregos, utilizando um recurso natural com os extrativos monitorados pela produção reutilizando o que seria descartado como lixo.
A produção diária será em torno de 3.500 unidades, realizadas manual e mecanicamente em um produto compacto que não requer queima de nenhum tipo de combustível. O tijolo base das fibras vegetais é o resultado da mistura de ingredientes minerais, como fibras de silício, cimento, coco e caju, onde um tijolo compacto é composto por dois furos unidos por cola flexível.
Os resultados esperados são distribuir e comercializar primeiramente nas regiões Nordeste e posteriormente no Brasil, os blocos cerâmicos à base de fibras vegetais que são determinados pelo faturamento de consumo registrado em € 464.339,15 para a indústria de blocos cerâmicos, dos quais 22,5% deve-se ao consumo na região Nordeste, calculado a € 9.226.932,67 para o mercado convencional, que difere do nosso mercado sustentável, onde o resultado dessa produção ainda seqüestra cerca de 12,5 kg por ano de CO², onde o posto -venda ao mercado de carbono na China significa € 330,00 por tonelada, por ano não emitidos.
O público-alvo são prefeituras, construtoras, empreiteiras e escritórios de design.
Inovação e sustentabilidade únicas em um único produto: tijolos feitos de fibras vegetais que serão utilizados em engenharia, arquitetura contribuindo diretamente com o PROTOCOLO de KYOTO, por não usar combustíveis fósseis, com 250 kg de CO² não emitidos pela produção, ou seja, apenas com o plantio e manejo da matriz (coco e cajueiro) e 99,750 kg de CO² não emitidos por mês para um resultado de 91.000 unidades / mês. Além disso, a compensação de CO2 também pode ser transferida para o usuário final, com receitas de produção que envolvem processos de captura de CO2 para a cura. Ainda mais, as propriedades de isolamento térmico e umidade podem aumentar significativamente a eficiência energética em edifícios.
